A experiência do aluno dentro de sala de aula tem ganhado novos contornos com o avanço da tecnologia e o acesso a informação. O momento de distanciamento social devido ao novo coronavírus pede que o estudante se torne o protagonista da sua própria educação e aliado a isso, novos conceitos e metodologias de ensino surgem dia após dia.
O método conhecido como cultura maker é um desses exemplos, onde o aluno pode experimentar novos pontos de vistas na resolução de um problema, por meio de uma perspectiva prática. A cultura maker pode ser desenvolvida em diversos ambientes da sociedade, principalmente na educação.
O que é cultura maker?
Faz alguns anos que um grande movimento conquistou pessoas de todas as idades, principalmente no ambiente digital. A cultura do “faça você mesmo” (do it yourself ) se popularizou com uma infinidade de tutoriais na internet, ajudando pessoas de qualquer lugar do planeta a experimentar novos hábitos práticos.
Podemos dizer que a cultura maker tem a mesma essência, funcionando como uma extensão do “faça você mesmo”, mas de uma forma mais aperfeiçoada. Com isso, pressupõe-se que qualquer pessoa consiga criar soluções para diferentes desafios, desde que é claro, possua o conhecimento necessário e as ferramentas adequadas.
Dessa forma, as pessoas ganharam muito mais liberdade para criar e experimentar a sensação de ser o autor da obra. E isso pode ser aplicado em diversos cenários. Em um projeto online, os alunos podem vivenciar o passo a passo para a criação de um site, por exemplo.
Mas vale lembrar que esses novos desafios não tornam os estudantes especialistas, à primeira vista, mas traz a cultura de experimentação, fundamental nos meios de inovação.
Essa prática se tornou bastante comum nas instituições de ensino, impulsionando o desenvolvimento intelectual dos alunos por meio de atividades “mão na massa”.
Para o ex-presidente americano, Barack Obama, “apoiar o movimento maker é essencial para fomentar uma nova revolução industrial”.
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Dentro da sala de aula
Os projetos de ciências que algumas instituições promovem é uma boa amostra do que é cultura maker. Dentro da sala de aula ela pode ser uma grande aliada dos professores e das instituições mais inovadoras que estão adaptando o modelo de ensino para a realidade do século 21.
Diante desse cenário, algumas escolas têm apostado em espaços dedicados às experimentações e atividades práticas.
Em laboratórios específicos os alunos podem encontram instrumentos e equipamentos que estimulam a curiosidade, o desenvolvimento intelectual e a criatividade. Impressoras 3D, tecnologia, robótica, equipamentos de programação e outros elementos podem incentivar o desejo de aprendizado e contribuir para a autonomia de cada aluno.
Além dos objetos de alta tecnologia, também é possível aplicar a cultura maker numa rotina de aprendizado com estruturas menores, que exigem menos em quesito tecnológico, mas garantem o alto desenvolvimento dos alunos.
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Alguns exemplos:
- Quintal com horta comunitária;
- Projetos que envolvem marcenaria;
- Produção de brinquedos;
- Desenvolvimento de jogos (eletrônicos e manuais);
- Atividades de compostagem e alimentação;
- Prototipagem
Instituições que incorporam a cultura maker dentro de sala de aula conquistam também a liberdade de experimentação que foge ao modelo de ensino tradicional. Com esse método é possível testar diferentes atividades e conceder aos alunos e professores a chance de formular perguntas, errar e acertar.
O objetivo da cultura maker é colocar a mão na massa e descobrir novas formas de enxergar um problema ou desafio.
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Com isso, é possível observar diversos benefícios do movimento maker nas instituições, como por exemplo:
- Desenvolver a criatividade e proatividade;
- Estimula o trabalho em equipe;
- Fortalece habilidade socioemocionais;
- Aperfeiçoa a comunicação;
- Promove a autonomia.
Além disso, as atividades também podem aproveitar para introduzir os alunos em alguma problemática social, onde eles possam adquirir uma nova visão sobre o assunto e juntos buscarem soluções práticas para o desafio.
É possível abordar questões como o saneamento, meio-ambiente, reciclagem e mais uma infinidade de assuntos que por muito tempo serão objeto de discussão nos principais encontros de países no mundo. Essas atividades também podem ser desenvolvidas com o objetivo de inserir os alunos em competições promovidas por outras organizações.
Com a participação ativa nos projetos e atividades, aliado a convivência com os colegas, aos poucos os alunos também vão desenvolvendo habilidades comportamentais, conhecidas como soft skills.
Aquele aluno que gosta de ajudar e ao mesmo tempo pôr a mão na massa, automaticamente vai descobrindo as qualidades de liderança. Enquanto isso, o que sempre encontra respostas para os problemas terá mais habilidades para criatividade.
Há também os que se sentem pressionados com determinados afazeres, mas que não desistem e vão até o afim para cumprir, desenvolvendo assim inteligência emocional para com as situações. Essas são só algumas das skills que podem ser observadas nos alunos, dentre tantos exemplos.
quero fazer uma feira de profissões com os alunos do clube juvenil e eletivas, onde eles irão usar materiais recicláveis para demonstrar qual a profissão querem seguir. Nossa Eletiva é sobre empreendedorismo. Queremos que com a Cultura Maker, eles façam trabalhos, que consigamos identificar qual a profissão ou sonho deles, em seus projetos de vida. Por exemplo, um aluno quer trabalhar na área da informática, aí ele faz um notebook ou computador, usando papelão, caixa de sapato, etc……
Me dê sugestões e idéias para fazer isso, por favor.
É preciso enxergar as diversidades,gerando inovação,aplicando essa cultura maker numa rotina de aprendizado,em espaços dedicadosas experiência é nas atividades práticas,mantendo essas cultura não só em palavras mais principalmente em ações, principalmente nas escolas desenvolvimento habilidades e competências, incentivando a imaginação das crianças.
É preciso enxergar as diversidades,gerando inovação,aplicando essa cultura maker numa rotina de aprendizado,em espaços dedicado experiência é nas atividades práticas,mantendo essas cultura não só em palavras mais principalmente em ações, principalmente nas escolas desenvolvimento habilidades e competências, incentivando a imaginação das crianças.