Censo da Educação Superior: tudo sobre cursos em alta e evasão

Redação • 11 de outubro de 2024

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit

Acompanhe

    91% dos alunos de cursos tecnológicos estão em instituições privadas e 82% optam pela modalidade EaD (Foto: Freepik/Imagem gerada por IA)

     

    No início de outubro, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram os resultados do Censo da Educação Superior 2023 . Seguindo a tendência de crescimento dos últimos anos, o número de matrículas nos cursos de graduação chegou a mais de 9,9 milhões — um aumento de 5,6% entre 2022 e 2023, e o maior desde 2014.   

     

    As instituições de ensino superior (IES) privadas concentraram a grande maioria dos alunos: foram 79,3% (7.907.652), o que representa um crescimento de 7,3%, durante o período. Já as IES públicas registraram 20,7% (2.069.130) das matrículas, com uma ligeira queda de 0,4%.  

    

    Ao todo, 4.993.992 de estudantes ingressaram em uma graduação somente no ano passado. A rede privada foi responsável por nada menos que 4.424.903 deles (88,6%), enquanto a pública teve um total de 569.089 (11,4%). Já o ingresso na educação a distância (EaD) representou 66,4%, com 3.314.402 novas matrículas. Em cursos presenciais, foram 1.679.590 ingressantes, ou 33,6%.  

    Cursos tecnológicos dominam EaD  

     

    Nos últimos dez anos, as IES ofereceram 24.687.130 novas vagas, sendo 5.505.259 presenciais e 19.181.871 na EaD. Na educação a distância, os cursos tecnológicos prevalecem, com 48% da oferta . Ao todo, essas graduações disponibilizaram 10.005.590 vagas, quase todas (93%) no formato EaD.  

     

    O salto da área de TI pode ser observado na linha do tempo abaixo, que mostra que o número de ingressantes anuais mais do que dobrou em uma década . Em 2013, não havia 1 milhão de alunos matriculados; hoje, são 2 milhões. E mais: 91% estão na rede privada, e 82%, na educação a distância.

    Classificada pelo MEC como Sistemas de Informação, a área também aparece na lista dos 10 maiores cursos de graduação do Brasil —  que, somados, representam praticamente a metade das vagas disponibilizadas pelas IES. Na classificação geral, ela ocupa o quinto lugar.  

    Naturalmente, a posição é um pouco melhor na EaD nessa modalidade, Sistemas de Informação é o terceiro curso com mais procura, totalizando 237.419 novas matrículas. Em compensação, perde alguns postos no formato presencial, caindo para a 10ª colocação, com 141.191 matriculados.  

    Falta de sintonia com os estudantes leva ao abandono  

    Os números reiteram que o interesse por cursos tecnológicos continua em alta. E não é para menos: além de ser um segmento de mercado que está sempre contratando, a área de TI é uma das que oferecem melhor remuneração  

    Por outro lado, a expressiva quantidade de matrículas pouco significa se após um ou dois semestres os alunos desistirem do curso. E isso é mais comum do que se imagina: o 13º Mapa do Ensino Superior no Brasil trouxe um capítulo especial sobre a área de TI, mostrando que, na última década, a taxa de evasão na área tem sido constantemente maior do que nas demais graduações. Conforme o levantamento, seis em cada 10 alunos que entram nos cursos tecnológicos saem da faculdade antes da formatura .  

    Um dos motivos para o abandono é que o mercado de trabalho absorve rapidamente novos talentos. Muitas vezes, eles são contratados para funções específicas, para as quais a formação necessária é obtida através de cursos de curta duração . Isso é um sintoma de como a academia acabou se distanciando das necessidades desses estudantes e também do mercado.  

    Tech Master: uma metodologia engajadora  

    Levando em conta esse potencial subaproveitado, a Plataforma A desenvolveu uma solução para aumentar a retenção de matrículas na área de TI. Trata-se da metodologia Tech Master , que, segundo o gerente de Inovação da edtech, Igor Sales , foi criada para responder aos anseios dos alunos e permitir que eles customizem as trilhas de desenvolvimento conforme suas aptidões.   

    “Estamos falando de uma área que é sucesso de captação, mas com um problema de evasão muito grande . Entendemos, então, que era preciso reformular completamente o curso: modelagem acadêmica, forma de disciplina, intencionalidades e competências abordadas e, principalmente, fazer com que esse curso se conecte às necessidades do mercado, às características e aos desejos do consumidor e à flexibilidade que essa área de tecnologia precisa”, avalia o especialista.

    Gerente executiva de Conteúdo e Acadêmica da Plataforma A, Daiana Rocha destaca que a Tech Master pode ajudar as IES a aumentarem as matrículas nos cursos tecnológicos por diversos motivos. “Um deles é o foco em práticas de mercado e empregabilidade com uma abordagem baseada em Project-Based Learning (ou Aprendizagem Baseada em Projetos), bootcamps e metodologias ágeis, fazendo com que os estudantes adquiram tanto habilidades técnicas quanto comportamentais”, diz.   

    Por meio da metodologia, o currículo é constantemente atualizado, de modo a refletir as necessidades do mercado e as expectativas dos alunos, o que gera mais confiança na escolha do curso. “Além disso, a flexibilidade curricular, que permite a personalização do percurso acadêmico, contribui para uma experiência mais satisfatória, promovendo uma imagem positiva da instituição e atraindo novos alunos”, complementa a gestora.  

    Para Sales, a Tech Master valoriza o que a universidade pode oferecer, que é uma formação certificada, validada pelo MEC e uma trilha de aprendizagem consistente e com rigor acadêmico. “Dessa forma, conseguimos proporcionar conhecimentos práticos, úteis e que tenham aplicabilidade prática, e também formar profissionais que sejam capazes de sanar as dores do mercado com pensamento sistêmico”, conclui.  

    Tecnologia em prol da equidade de gênero  

    Um desafio histórico dos cursos tecnológicos é a baixa presença de mulheres . No Censo da Educação Superior 2023, o desequilíbrio entre os gêneros fica evidente quando observamos que, na área de Computação e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), apenas 17,5% dos concluintes são do sexo feminino .  

    De modo geral, ainda há uma cultura predominantemente masculina nas empresas de TI. Mas a raiz do problema vem desde a educação básica, quando as meninas são pouco estimuladas a seguir carreira no campo científico-tecnológico. Nesse sentido, a Tech Master funciona como uma ferramenta para reduzir a disparidade e atrair um público mais diversificado para as IES.   

    “Existem várias maneiras pelas quais essa abordagem pode contribuir para uma maior equidade de gênero. A personalização é uma delas, pois a metodologia permite que as alunas adaptem o curso a suas necessidades e interesses. Isso pode criar um ambiente mais inclusivo e acolhedor para mulheres que talvez não se identifiquem com os modelos tradicionais de ensino em tecnologia”, afirma Daiana Rocha.  

    O enfoque em soft skills também influencia, pois, por meio delas, a Tech Master promove a colaboração em grupo. Segundo a gerente de Conteúdo, esse aspecto torna o curso mais atraente para o público feminino, que frequentemente valoriza ambientes de trabalho colaborativos e dinâmicos.

    Rocha ainda elenca outros dois pontos da metodologia que podem ser importantes para ampliar a presença de mulheres: a mentoria personalizada e uma abordagem humanizada, fundamentais para criar uma rede de apoio, oferecer orientação profissional e incentivá-las a avançar na carreira tecnológica. “Essa combinação de fatores ajuda a superar barreiras culturais e acadêmicas que historicamente limitam a participação feminina em cursos tecnológicos”, acredita.  

    Inovação curricular: a chave para reduzir a evasão

    Investir em graduações na área tecnológica é uma oportunidade indispensável para as IES que buscam garantir relevância no mercado. Mas, para isso, é preciso oferecer currículos inovadores, focados em habilidades que atendam às expectativas dos alunos e os preparem para seus desafios profissionais.  

    A Tech Master oferece justamente isso, conciliando tecnologia e conteúdo de qualidade para tornar o ensino de TI mais envolvente para os estudantes. Se você quiser saber mais sobre essa metodologia, basta entrar em contato conosco .

    Por Redação

    Gostou deste conteúdo? Deixe seu comentário abaixo ou compartilhe com seus amigos!

     Categorias

    Ensino Superior

    Ensino Básico

    Gestão Educacional

    Inteligência Artificial

    Metodologias de Ensino

    Colunistas

    Olhar do Especialista

    Eventos

    imagem

    Conteúdo Relacionado

    Share by: