Já parou para pensar que o período de solicitação de matrícula pode ser o ponto de virada do ano letivo?
A quantidade de ingressantes determina a contratação de professores, o faturamento e a estrutura de uma instituição de ensino superior (IES). Ou seja, todo o orçamento do campus depende da captação de alunos .
Construir uma nova política de admissão é um desafio para os gestores educacionais. Além de competir em termos de flexibilidade, é necessário fornecer razões sólidas para que os alunos ingressem e permaneçam na instituição.
Neste texto, abordamos os desafios inerentes ao processo de atrair e reter estudantes.
Segundo o Censo da Educação Superior de 2022 , 75,7% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos estão fora da universidade no Brasil. A taxa de desistência acumulada naquele ano foi de 58%, um salto preocupante em relação a 2013 , quando era de apenas 11%.
Essa desmotivação generalizada vai além dos impactos da pandemia de covid-19. Está ligada ao avanço da inteligência artificial (IA) .
A despeito das vantagens, não é exagero afirmar que essa inovação, enquanto divisor de águas para a economia, trouxe um efeito colateral .
No início do ano, um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu que dois em cada cinco empregos no mundo poderão ser afetados pela IA , com risco de eventual agravamento das desigualdades sociais.
Se o mercado de trabalho não oferece mais garantias, o corolário é uma geração atormentada pela incerteza sobre qual caminho seguir.
Para preparar os estudantes para as carreiras do futuro, é essencial que os educadores de todos os níveis, desde a educação básica até a superior, incluam em seus currículos as habilidades necessárias para prosperar nesse novo ambiente.
O que isso tem a ver com gestão da permanência? Simples: a alta desistência no ensino superior decorre, também, da falta de perspectivas profissionais .
Para mudar este panorama, as universidades mais criativas e inovadoras do mundo estão apostando em plataformas e softwares educacionais, além de outras soluções, aqui exploradas pelo Desafios da Educação .
Mas atenção: o foco principal não deve ser apenas o tipo de recurso utilizado para apoiar a aprendizagem do aluno, mas a capacidade de disponibilizar atividades contextualizadas e sistemas de avaliação mais eficazes .
O objetivo é promover as dez competências gerais definidas no texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) , preparando os alunos para demandas complexas do cotidiano e do mundo do trabalho .
Esse esforço deve se fazer presente em vários pontos de contato, reforçados por meio de todos os canais de atendimento, digitais ou não. Com isso, espera-se estreitar laços e desenvolver empatia . O resultado são índices mais baixos de evasão .
Para que um processo de admissão seja bem-sucedido, é muito importante alcançar o número máximo de alunos, conduzi-los ao processo e encontrar as perspectivas certas.
Integrar tecnologias como realidade virtual e aumentada e gamificação no currículo, criando um ambiente de aprendizagem mais dinâmico e alinhado com as expectativas da nova geração. Essas ferramentas não só tornam o aprendizado mais envolvente como também conectam os conteúdos ao mundo real.
Oferecer trilhas de aprendizagem personalizadas , que atendam às necessidades e aos interesses específicos dos alunos. Isso inclui a flexibilidade de escolher disciplinas optativas, o uso de dispositivos móveis em sala de aula e a oferta de suporte individualizado, como tutoria e mentoria, para ajudar os alunos a alcançarem seus objetivos.
Criar ambientes de aprendizagem que não apenas utilizem tecnologia de ponta, mas que também se adaptem ao ritmo e estilo de aprendizado de cada aluno. A capacidade de inovar nos métodos de ensino e na forma como o conteúdo é apresentado é essencial para manter os alunos engajados e motivados.
Estruturar cursos e programas que ofereçam uma conexão clara entre o conteúdo acadêmico e as oportunidades de carreira. Demonstrar como o conhecimento adquirido pode ser aplicado no mercado de trabalho, ajudando os alunos a entenderem o impacto de seus estudos em suas futuras carreiras.
Desenvolver sistemas de avaliação mais eficazes e relevantes, que reflitam as habilidades práticas e o conhecimento adquirido pelos alunos. Avaliações contínuas, projetos práticos e feedback imediato contribuem para a confiança dos alunos em sua formação e habilidades.
Garantir que os alunos se sintam apoiados durante toda a sua jornada acadêmica. Isso pode ser feito por meio de um suporte técnico eficiente, orientação acadêmica e a criação de uma comunidade de aprendizagem colaborativa, fazendo com que os alunos se sintam parte de um ecossistema maior.
À medida que as expectativas dos alunos evoluem e a tecnologia redefine o cenário educacional, as IES enfrentam o desafio de não apenas atrair, mas também reter estudantes que buscam uma educação que transcenda as salas de aula tradicionais.
Já falamos sobre isso aqui:
A chave para atender a essa demanda está em proporcionar uma experiência de aprendizagem que seja tanto significativa quanto adaptada às necessidades individuais de cada estudante.
Oferta de bolsas e financiamentos são argumentos que muitas instituições tradicionais gostam de usar durante a temporada de recrutamento. Mas é preciso ir além.
A nova SAGAH surge como uma aliada poderosa, trazendo um conjunto de ferramentas inovadoras que transformam a maneira como o ensino é planejado e entregue.
“Usamos tecnologia para personalizar ofertas por curso ou disciplina, e em casos premium, até mesmo por aluno”, explica Rafael Alonso , gerente de produto da Plataforma A . “Isso é possível combinando conteúdo com tecnologia para oferecer uma experiência de aprendizagem única.”
Ao associar-se à maior plataforma de educação do Brasil , vo cê constrói uma jornada que responde às expectativas dos alunos mais exigentes e os prepara para o sucesso.
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Por Redação
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