Pós-graduação lato sensu impulsiona a empregabilidade e salário

Redação • 8 de setembro de 2021

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    Possuir um diploma de nível superior costumava ser garantia de empregabilidade. Hoje, nem tanto. E uma pesquisa da consultoria Educa Insights ajuda a entender o porquê. Embora 69% dos gestores acadêmicos acreditem que os egressos de suas instituições estejam preparados para o mercado de trabalho, apenas 39% dos empregadores têm a mesma opinião.

    O estudo aponta uma desconexão entre o que as instituições ensinam e o que requer o dia a dia das empresas. Tanto é que, entre os alunos ouvidos pela Educa Insights, 62% fariam alterações na grade curricular com intuito de adequá-la ao mercado de trabalho.

    Enquanto as instituições de ensino superior (IES) tentam se adaptar , recém formados e profissionais experientes encontram uma alternativa de atualização na pós-graduação lato sensu (especializações e MBA). Isso porque, entre outros motivos, esses cursos são mais flexíveis, rápidos e conectados às necessidades do século 21.

    Como o diretor de produtos e negócios da Plataforma A , Ricardo Ponsirenas, explicou recentemente ao Desafios da Educação , as pós-graduações lato sensu são uma ótima ferramenta de atualização profissional. “Elas têm profundidade acadêmica e são facilmente adaptáveis ao mercado de trabalho.”

    Aos gestores e coordenadores, cabe lembrar que não é necessário obter autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de curso para ofertar essa categoria de pós-graduação no Brasil. Isso torna os currículos e a oferta mais flexíveis na comparação com os cursos de graduação, segundo Ponsirenas.

    Valorização no mercado de trabalho

    A pós-graduação lato sensu, além de importante para o currículo, é um diferencial em termos de remuneração . Segundo uma pesquisa da Catho Educação , o diploma de pós-graduação assegura salários 14,7% maiores em cargos de analista, por exemplo. Para cargos de diretoria e coordenação, a valorização aumenta em 47,2% e 53,7%, respectivamente.

    E os profissionais sabem disso. Tanto é que seis das sete necessidades que levam um aluno a fazer pós-graduação estão diretamente ligadas à carreira, como apurou o estudo Panorama da Pós-graduação. Entre elas, aumentar o salário, conseguir um emprego, ser efetivado e subir de cargo .

    E nem é preciso esperar até o fim do curso para conquistar a valorização desejada. Em pós-graduações com modelo de certificação intermediária , o aluno passa por eixos temáticos periódicos que valem certificados. Em poucos meses, o aluno pode comprovar sua trajetória de pós-graduando ao mercado.

    Das soft skills ao networking

    Ainda de acordo com a pesquisa da Educa Insights, 57% dos empregadores consideram as soft skills (habilidades comportamentais e subjetivas de medir) mais importantes que as hard skills (habilidades técnicas e tangíveis).

    Trata-se de uma visão em consonância com as 10 habilidades que estarão em alta no mercado de trabalho até 2025, segundo o relatório Future of Jobs, do Fórum Econômico Mundial. Todas são soft skills. E desenvolvê-las é um dos focos da pós-graduação lato sensu.

    Para os empregadores, as competências fundamentais podem ser organizadas em quatro grupos:

    • Raciocínio, resolução de problemas e ideação;
    • Pensamento e análise críticos;
    • Liderança e influência social;
    • Criatividade, originalidade e iniciativa.

    Além disso, algumas pós-graduações oferecem atividades extra-curso para incrementar a carreira dos alunos. São lives, eventos e palestras sobre temas relevantes no mercado de trabalho. Também disponibilizam serviços de consultoria , com aconselhamento e apoio na construção de imagem no LinkedIn.

    Outra opção fornecida pelas instituições de ensino brasileiras são os cursos de caráter premium , quando pensadores de renome internacional compõem o quadro docente. Reconhecidos em suas áreas de atuação, eles agregam experiência e promovem um networking valioso para a vida profissional.

    Por Redação

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