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Atualmente, o ensino superior passa por grandes transformações no Brasil, com destaque para a utilização da tecnologia para aprimorar o processo de aprendizagem. Neste cenário, as instituições de ensino têm aprimorado suas práticas relacionadas ao ensino remoto e aos estudos on line, utilizando objetos de aprendizagem, laboratórios virtuais e ambientes imersivos.
Além disso, elas investem na capacitação dos professores e tutores para que os cursos cumpram a sua proposta pedagógica de formação acadêmica de qualidade, aliando recursos tecnológicos e de comunicação no apoio ao processo de ensino.
As tecnologias são utilizadas para complementar o conteúdo presencial. Mais do que isso, o objetivo é desenvolver novas opções de aprendizado na graduação em Psicologia – que soma 270 mil matrículas, de acordo com o último Censo de Educação Superior divulgado pelo INEP, com dados de 2019.
A graduação de Psicologia é oferecida em aproximadamente 560 instituições de ensino. Ao seguir a legislação atual, estão registrados no MEC como presenciais. Em paralelo, conteúdos e metodologias ativas ofertadas pelas plataformas de EaD podem atingir de 20% a no máximo 40% da carga horária , dependendo dos requisitos preenchidos pelas instituições.
Contudo, o interesse dos estudantes da área pelas ferramentas digitais é cada vez maior. A Psicologia é um dos 20 cursos que registram maior presença nos aplicativos de busca da internet, conforme o Mapa do Ensino Superior do Brasil 2020, elaborado pelo Instituto Semesp.
Quanto a aplicação da tecnologia poderá evoluir como ferramenta pedagógica na área de Psicologia? Esse é um debate que está sendo construído pelos diferentes atores que fazem parte do processo.
“Estamos atentos à discussão na esteira do desenvolvimento institucional e sempre predispostos a escutar os interlocutores para observar como transcorrerá a regulamentação das plataformas tecnológicas nos cursos de Psicologia”, afirma Ana Elisa Pascottini, especialista acadêmica da Sagah , empresa que desenvolve conteúdo, tecnologia e serviços de EaD.
Ela acrescenta que, em qualquer situação, é imprescindível atender rigorosamente às normas estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs).
Seja como for, a tecnologia é hoje em dia parte indissociável não só do processo educacional. Mas também das atividades profissionais que serão desenvolvidas futuramente pelos estudantes (não custa lembrar que, depois da pandemia da covid-19 , o formato online passou a ser cada vez mais acessado pelos especialistas).
Apesar disso, ainda há quem acredite que as metodologias ativas possam, de algum modo, formar alunos passivos e indiferentes ao ambiente que os cercam. Nada mais ilusório.
“As trilhas de aprendizagem colocam o estudante constantemente em situações desafiadoras, que estimulam o pensamento reflexivo e crítico, além de desenvolver habilidades que o tornam capaz de responder ativamente às necessidades de pacientes, organizações e comunidade”, afirma Caroline Capaverde, professora da área de psicologia.
A Unit (Universidade Tiradentes) , com unidades no Nordeste, é um exemplo de instituição de ensino superior que busca continuamente se atualizar. Há alguns anos, desenvolve cursos híbridos na área da saúde, com a parte teórica virtualizada e atividades práticas presenciais.
Neste ano, a dimensão híbrida da Unit passou a ser aplicada à área de Psicologia com a inserção de objetos de aprendizagem que integram os requisitos obrigatórios da carga horária.
“A princípio, utilizamos a plataforma de conteúdo da Plataforma A para apresentar ao aluno conteúdo generalista e humanista, mas, aos poucos, estamos introduzindo objetos 100% voltados para as matrizes de conhecimento do curso”, “relata Karen Sasaki, gerente acadêmica de EaD da Unit.
Segundo ela, os conteúdos de EaD dão suporte às diferentes estratégias pedagógicas , com unidades disponíveis para o aluno estudar sozinho em casa ou como complemento das atividades presenciais.
“Se dependesse da minha vontade, toda a parte teórica de Psicologia já poderia estar sendo ministrada a distância, sempre respeitando as particularidades da legislação de cada área de aprendizagem”, enfatiza Karen.
Os recursos de EaD estão sendo também requisitados nos programas de pós-graduação em Psicologia . É o caso da PUCPR, que lançou, em abril deste ano, dois cursos de extensão – de um lado, Saúde Mental e, de outro, Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.
Cada curso totaliza carga horária de 360 horas a ser desenvolvida ao longo de um ano. No total, mais de 1,5 mil alunos estão matriculados, oriundos de diferentes regiões do Brasil e também de países como Espanha e Itália. “A aceitação foi excelente”, diz Kleber Candiotto, coordenador de Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.
Ambos os cursos são 100% a distância e utilizam a plataforma Sagah para estimular a interatividade no processo de aprendizagem. Os alunos recorrem, por exemplo, aos smartphones para votar na solução mais adequada para uma situação apresentada em um estudo de caso pelo professor durante a aula.
No projeto Pós-PUC Digital , a Psicologia ainda é uma das áreas menos avançadas – Direito e Negócios, por exemplo, estão mais adiantados, informa Candiotto. É hora, portanto, de recuperar o tempo perdido. “A ferramenta tecnológica é plenamente compatível com o conteúdo de Psicologia, desde que estimule a interação dentro do processo de aprendizagem. Assim, os alunos se sentem estimulados e mais bem orientados”, conclui.
Por Redação
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