O processo de ensino-aprendizagem evoluiu muito nos últimos anos, com a popularização das metodologias ativas e a expansão da educação a distância (EaD). Diante desse cenário, engajar os estudantes, de forma que eles se tornem protagonistas da sua própria jornada , requer uma abordagem diferenciada por parte dos professores.
Saber se comunicar com os jovens é um ponto importante, mas não o único. A conexão com esses alunos só se torna realmente efetiva com a utilização de ferramentas que façam sentido para eles .
Inseridas no ambiente virtual, as Unidades de Aprendizagem (UAs) são uma boa maneira de proporcionar uma experiência imersiva para os estudantes. A seguir, vamos falar um pouco mais sobre essas soluções pedagógicas e entender os ganhos que elas proporcionam – inclusive para os educadores.
Em artigo para o livro “Educação em Ciências – produção de currículos e formação de professores” (Unijuí, 2004), as professoras Maria do Carmo Galiazzi, Fabiane Ávila Garcia e Renata Hernandez Lindemann definem Unidade de Aprendizagem como um modo de planejamento, elaboração, organização e realização de atividades , constituído dialogicamente no ambiente de sala de aula.
Segundo as autoras, as UAs estão diretamente ligadas a ações de pesquisa, pois se propõem a “problematizar o conhecimento inicial dos alunos, desenvolver um questionamento dialógico e reconstrutivo, reconstruir argumentos e promover a comunicação, em especial a fala e a escrita, valorizando a função epistêmica desses processos”.
Essa proposta pedagógica é bastante flexível. Como aponta o artigo “Design instrucional e design universal para aprendizagem: uma relação que visa obter melhorias para a aprendizagem” , de Eliana Paula Calegari, Roseane Santos da Silva e Régio Pierre da Silva, uma UA “pode ser tão extensa quanto o currículo completo de um curso de graduação com quatro anos de duração, ou mesmo tão pequena quanto uma atividade de aprendizagem de 15 minutos”. Isso mostra como o formato é flexível, podendo ser moldado conforme a realidade e as demandas da instituição de ensino superior (IES).
A Unidade de Aprendizagem é a apresentação do conteúdo de forma acessível, com base em metodologias ativas, para os professores criarem trilhas de aprendizagem contextualizadas ao perfil dos estudantes.
Sua implementação requer a seleção de materiais que possibilitem ao aluno estudar de forma independente, em um processo de construção do conhecimento em que a autonomia anda lado a lado com a responsabilidade . Nesse sentido, as ferramentas funcionam como facilitadoras que viabilizam a interação dos estudantes com diversas interfaces e conteúdos, além dos professores e dos demais colegas.
Mas há outras vantagens, como observa a coordenadora de Negócios da Plataforma A , Raphaela Novaes de Moraes. “Sabemos que cada aluno aprende do seu jeito e, por isso, as Unidades de Aprendizagem são divididas em itens que vão desde conteúdos textuais até infográficos e recursos audiovisuais, permitindo que os estudantes experimentem diversos formatos de conteúdo para abordar o mesmo assunto”, explica.
Além disso, ela ressalta que a UA proporciona uma conexão com o mundo real e o mercado de trabalho. Em um de seus itens, denominado “Na prática”, são abordados cases, experimentos e situações vivenciadas por profissionais da área relacionada.
“Um outro item que podemos destacar na estrutura das Unidades de Aprendizagem é o ‘Desafio’. Nele, o estudante é convidado a vivenciar situações do mercado e realizar tomada de decisões”, complementa a educadora.
1. Apresentação – É onde estão relacionados os objetivos de aprendizagem, em termos de conteúdo, habilidades e competências;
2. Desafio – A aprendizagem é aprofundada por meio de atividades que abordam conflitos reais, criando conexão com o tema da aula. O aluno fica mais próximo de situações que poderão ocorrer em sua carreira profissional;
Veja abaixo um exemplo de desafio:
3. Infográficos – São elementos informativos com textos e ilustrações que transmitem visualmente o conteúdo ensinado;
4. Conteúdo do livro – É a parte teórica da unidade, na qual é apresentado o capítulo de um eBook produzido por professores conteudistas com linguagem dialógica ;
5. Dica do professor – Vídeo de até cinco minutos, que apresenta o principal conteúdo da UA em formato dinâmico;
Aqui está um exemplo:
6. Exercícios – São questões que reforçam e revisam, de forma objetiva, os conteúdos trabalhados na Unidade de Aprendizagem. Aqui, os alunos podem testar seus conhecimentos e verificar se estão entendendo o que foi ensinado;
Veja como é:
7. Na prática – Exemplo dos conceitos desenvolvidos na UA, trazendo situações da vida profissional. O conteúdo pode ser apresentado por meio de objetos de aprendizagem variados, que vão de podcasts a vídeos de 360 graus;
Veja um Na Prática:
8. Saiba mais – Leitura complementar dos assuntos abordados, para aprofundar o conhecimento e facilitar a busca por respostas para os desafios e exercícios. Esse item pode incluir artigos científicos, vídeos e outros conteúdos auxiliares para melhorar o aprendizado.
Veja um exemplo:
Quer entender melhor? Veja este vídeo abaixo que detalha ainda mais as UAs.
O portfólio da Plataforma A , por exemplo, conta com mais de 21 mil UAs – dos mais variados assuntos –, objetivos de aprendizagem claros e conteúdos que exploram diversos formatos.
“Isso permite que o professor tenha tempo para explorar a individualidade de seus alunos, as suas dificuldades, e fazer intervenções significativas no processo de aprendizagem”, pondera Moraes.
A coordenadora de Negócios da Plataforma A lembra que, além da organização didática estruturada e do portfólio robusto, as ferramentas dispõem de recursos que podem potencializar ainda mais o processo de aprendizagem.
“Algo que torna as UAs que disponibilizamos muito mais do que apenas ‘conteúdo de prateleira’ é a possibilidade de editar qualquer item da trilha. Sabemos que cada IES tem sua identidade e suas necessidades, por isso, caso o professor queira personalizar a experiência de aprendizagem dos seus estudantes, pode editar um item, inserindo um vídeo, um podcast ou um texto a respeito daquele conteúdo, por exemplo”, explica.
Essa personalização permite também pensar essas plataformas conforme a tecnologia avança – e isso inclui a inteligência artificial (IA), cada vez mais em voga. Segundo Moraes, é preciso atentar para esses novos cenários, priorizando a intencionalidade pedagógica. “O uso de IA começa a fazer bastante sentido à medida que, associado ao comportamento de consumo de conteúdo do estudante, sugere trilhas de aprendizagem personalizadas. Estar atento a esses movimentos é essencial.”
Com a Plataforma A, sua IES tem acesso a conteúdo flexível e de qualidade para todas as modalidades de ensino (20%, 40% e 100% EaD e híbrido). São UAs com objetos de aprendizagem diversificados, didáticos e interativos para IES públicas e privadas.
Ficou interessado? Venha navegar em uma de nossas Unidades de Aprendizagem, basta preencher o formulário.
Por Redação
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