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Nos últimos anos, a educação brasileira tem avançado em termos de tecnologia nos processos de ensino-aprendizagem, progresso impulsionado pela adoção de metodologias ativas e pela expansão da educação a distância (EaD).
Cada vez mais os professores buscam criar um ambiente interativo e dinâmico, no qual os alunos se sintam motivados a explorar, questionar e a construir conhecimento.
Diante desse cenário, surge a seguinte questão: como preparar aulas que verdadeiramente engajem os estudantes?
Para enfrentar esse desafio é preciso adotar estratégias pedagógicas que estimulem a participação ativa dos discentes. Uma maneira eficaz de fazer isso é utilizando recursos multimídia, como vídeos, infográficos e materiais em realidade aumentada, além de atividades práticas.
Esses recursos ajudam a despertar o interesse da turma e a contextualizar os conteúdos. Além disso, as tecnologias educacionais e as ferramentas digitais podem ser grandes aliadas dos professores para aumentar o envolvimento com os conteúdos abordados em aula.
Contar com tecnologias educacionais é fundamental para prender a atenção dos estudantes. Crédito: Samuel Lopes.
A realização de uma aula bem-sucedida demanda organização e um planejamento eficaz. O plano de ensino auxilia o professor a diagnosticar os pontos positivos e as áreas que precisam ser desenvolvidas ao longo do curso.
Segundo o artigo “ A preparação das aulas “, dos professores Edson do Carmo Inforsato e Robson Alves dos Santos, o planejamento não é uma finalidade em si, mas um instrumento para que a aprendizagem se realize.
Vale reforçar, ainda, que o planejamento é uma atividade que permeia todo o processo ensino-aprendizagem. Por isso, não é um documento estático. Ele deve ser ajustado de acordo com as necessidades e interesses dos alunos e contemplar diversos aspectos, como os objetivos esperados, os conteúdos que serão trabalhados e as estratégias para a promoção da aprendizagem – ou seja, qual método irá fazer a turma aprender mais e melhor.
Entre 2011 e 2021, o número de estudantes em cursos superiores de graduação, na modalidade de educação a distância, aumentou 474% , segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Trata-se de um crescimento que já era esperado pelos especialistas, e a crise causada pela covid-19 só acelerou o processo.
A principal vantagem da aula gravada é a possibilidade do acesso a qualquer momento. Além disso, o aluno pode acessar as aulas pausando ou acelerando o vídeo.
O ponto negativo é a falta de interação. Embora o aluno possa assistir à lição gravada quantas vezes quiser, o professor não está lá para fornecer feedback ou responder dúvidas imediatas.
Preparar uma aula assíncrona requer planejamento e consideração de vários elementos.
Divida o conteúdo da aula em segmentos lógicos e organizados. Crie um esboço ou roteiro que descreve a sequência de tópicos que você abordará.
Identifique quais recursos visuais você utilizará para apoiar sua aula. Isso pode incluir slides de apresentação, imagens, gráficos, vídeos ou outros materiais relevantes.
Embora você possa ter um roteiro, é útil fazer anotações para manter a fluidez e a clareza durante a gravação.
Encontre um local tranquilo e bem iluminado para gravar sua aula. Verifique a qualidade do som, da imagem e a iluminação antes de iniciar a gravação.
Outro desafio das aulas assíncronas é a dificuldade em torná-las dinâmicas e atrativas. A monotonia no modo de apresentar os conteúdos pode prejudicar o engajamento dos alunos ao longo do tempo. Os estudantes podem ser tentados a parar, adiar ou até mesmo ignorar a exposição da matéria, diminuindo seu nível de atenção e comprometendo a absorção do conteúdo.
Inseridas também no ambiente virtual, as Unidades de Aprendizagem (UAs) são uma boa maneira de proporcionar uma experiência imersiva para os estudantes.
Apresentando o conteúdo de forma acessível, as UAs ajudam os professores a criarem trilhas de aprendizagem contextualizadas ao perfil de cada discente.
As Unidades de Aprendizagem são estruturas organizadas de forma a integrar diferentes conteúdos, habilidades e competências em torno de um tema central .
Um exemplo pode ser a abordagem do tema “sustentabilidade ambiental”. Nessa UA, a turma exploraria conceitos relacionados à sustentabilidade através de diferentes atividades e materiais. Os alunos poderiam pesquisar, assistir aulas gravadas, discutir em grupos, realizar experimentos e até mesmo desenvolver projetos relacionados à sustentabilidade em sua comunidade.
Ao final da UA, os estudantes, além de terem adquirido um conhecimento sólido sobre o assunto, devem ter desenvolvido habilidades que podem ser aplicadas em diferentes contextos de suas vidas pessoais e profissionais.
Apesar de também ser um conteúdo assíncrono, nas UAs o aluno tem mais variedade. Cada aluno tem habilidades, interesses e ritmos de aprendizagem diferentes, portanto o professor poderá personalizar suas estratégias de ensino para atender às necessidades individuais. A proposta pedagógica também estimula o protagonismo do estudante e reforça a fixação dos conteúdos.
A escolha entre a utilização de vídeos gravados ou o uso das Unidades de Aprendizagem depende dos objetivos educacionais, do perfil dos alunos e do contexto da aula no qual vai ser aplicado.
As duas abordagens possuem vantagens e proporcionam uma experiência de aprendizagem significativa. Por isso, o foco deve estar em encontrar a que melhor funcione para alcançar os resultados desejados, levando em conta as necessidades de todos os envolvidos.
Por Bibiana Bratti
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