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A crise causada pela pandemia trouxe muitas mudanças para a educação. Em resposta às novas circunstâncias, as instituições de ensino superior (IES) se adaptaram e criaram novas estratégias de captação de candidatos. Mais do que nunca, a régua de relacionamento precisou ser assertiva e acolhedora.
Nesse cenário, atrair estudantes – e selecioná-los – é desafiador, especialmente no Brasil, onde o vestibular presencial é um aspecto importante da cultura educacional. Ainda assim, os processos seletivos online despontam como uma alternativa eficiente e segura.
O vestibular online pode acontecer de várias formas. Existem desde plataformas gratuitas até sistemas completos que fazem uso de inteligência artificial (IA) e contam com diversas configurações de segurança. De qualquer forma, pode trazer muitos benefícios para as IES.
“O processo online facilita as vendas, por exemplo, pois é possível oferecer mais rapidez no retorno para o estudante. Isso pode ser um diferencial competitivo na hora da escolha da instituição”, explica o especialista em educação da Plataforma A, João Claudio Saenger Silva.
A estratégia é válida tanto para grandes universidades quanto para pequenas faculdades. Isso porque o vestibular online fortalece a marca, alcança um público que talvez não fosse fazer a prova presencial e reduz custos relacionados ao espaço, tempo e funcionários utilizados no modelo tradicional.
A escolha do método de seleção dos candidatos deve ser coerente com os cursos e propostas das instituições de ensino. Quanto mais estruturado for o processo seletivo, melhor a imagem que a IES passa aos estudantes.
O vestibular é o primeiro contato efetivo do aluno deseja contratar um curso. Por isso, a atenção aos detalhes da plataforma escolhida faz toda a diferença, o que inclui desde o projeto gráfico até a usabilidade e a clareza das questões.
Outro aspecto importante é ter um sistema de segurança robusto e procedimentos pós-prova bem desenhados. Nesse sentido, do ponto de vista acadêmico e comercial, a agilidade na divulgação dos resultados e no contato com o candidato é fundamental.
A Pontifícia Universidade do Paraná (PUCPR) começou a utilizar o vestibular online durante a pandemia. O formato já faz parte do cotidiano da universidade e não deve sair de cena, somando-se às alternativas presenciais.
“Encontramos uma ferramenta que tem uma série de validações, inclusive usa de inteligência artificial para alertar os fiscais de prova em caso de alguma ocorrência suspeita”, afirma a gerente de captação da instituição, Silvia Rohrig.
Porém, a seleção online não deve ser uma tendência para os cursos mais concorridos – pelo menos, por enquanto.
“Quando falamos do vestibular de Medicina , provavelmente não vamos ofertar na modalidade online, pois existem muitos fatores envolvidos que fogem ao nosso controle. Muitas vezes, esse aluno está estudando quatro ou cinco anos e qualquer problema que ocorra vai gerar muita frustração”, explica Rohrig.
Como em todos os modelos, há prós e contras no vestibular online. A PUCPR realizou uma pesquisa após a aplicação da prova para identificar a percepção dos candidatos.
Enquanto alguns acharam o processo muito mais cômodo, outros se sentiram inseguros. “Por isso, tomamos a decisão de ofertar os dois modelos para a maioria das formações, para contemplar a todos”, salienta a gerente de captação.
Um dos principais desafios do formato é garantir uma comunicação eficiente com os candidatos.
Para superar as incertezas e conquistar a confiança dos futuros alunos, a IES paranaense aposta em uma régua de relacionamento bem estruturada. A estratégia dispõe de lives explicativas e até um simulado para reconhecimento da plataforma antes do exame.
Para Rohrig, a conectividade da rede de internet no Brasil é o que dificulta a popularização do vestibular online. “De qualquer modo, essa é uma ferramenta que veio para ficar”, projeta.
Por Renata Cardoso
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