Como implementar atividades práticas no ambiente virtual?

Bibiana Bratti • 25 de julho de 2023

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    O uso da tecnologia na educação não é nenhuma novidade, especialmente para a geração Z , cada vez mais presente nas instituições de ensino superior (IES). Vídeos, imagens, recursos em 3D e realidade aumentada se tornaram importantes aliados para intensificar a experiência de aprendizado.

    Com apenas alguns cliques, os alunos têm acesso a diversos materiais , como livros digitais, artigos científicos e vídeos educativos. Todos eles ajudam a ampliar as possibilidades de pesquisa e a aprofundar os conteúdos das disciplinas.

    A questão é que, mesmo no ensino remoto, os estudantes não podem deixar de realizar atividades práticas.  Mas como fazer valer a máxima “é fazendo que se aprende” em um contexto virtual?

    Recursos tecnológicos são fundamentais para atividades práticas online. Crédito: Divulgação.

    É possível fazer atividades práticas no ambiente digital?

    Sim! Inclusive as atividades práticas digitais também podem estar presentes nas atividades presenciais. As atividades práticas você já conhece: são aquelas em que os estudantes mobilizam os conhecimentos adquiridos teoricamente.

    Esse tipo de atividade faz com que o estudante se aproxime da realidade estudada, possibilitando o desenvolvimento de habilidades como resolução de problemas, senso crítico e trabalho em equipe. E todas elas podem ser desenvolvidas também em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs).

    Assim, mesmo que os alunos estejam reunidos presencialmente, os recursos digitais podem trazer mais criatividade e dinamismo para as aulas. Na educação a distância (EaD), as atividades práticas são desenvolvidas majoritariamente dentro do ambiente digital .

    São exemplos de atividades práticas digitais:

    • Colaboração online: trabalhar em equipe de forma remota, compartilhando arquivos, colaborando em projetos e se comunicando por meio de plataformas colaborativas;
    • Gamificação : recorrer ao uso de jogos digitais com propósitos educacionais para aprender conceitos, melhorar habilidades e resolver problemas;
    • Aprendizagem baseada em projetos : utilizar aplicativos ou plataformas de gerenciamento de projetos para organizar tarefas, atribuir responsabilidades e acompanhar o progresso.

    Em um curso de História, por exemplo, uma atividade prática digital poderia ser a análise e pesquisa de fontes históricas online. Os alunos poderiam examinar documentos históricos digitalizados, como cartas, fotografias ou mapas antigos.

    A turma também pode ser incentivada a colaborar online , discutindo e compartilhando suas interpretações em fóruns de discussão da plataforma. Já em uma aula de Engenharia, uma atividade prática digital poderia envolver o uso de software de modelagem 3D para projetar e simular estruturas ou sistemas.

    Em ambos os exemplos, as atividades práticas digitais permitem que os alunos apliquem o conhecimento teórico em um ambiente virtual , desenvolvam habilidades específicas da área de estudo e explorem recursos digitais para enriquecer seus estudos.

    Essas são apenas algumas das muitas atividades práticas digitais que podem ser realizadas. A natureza e o propósito delas podem variar de acordo com o contexto e as necessidades específicas de cada turma e cada conteúdo.

    O vídeo do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb) traz algumas possibilidades de recursos digitais. Assista:

    Como selecionar o melhor recurso digital?

    O Cieb também divulgou uma lista de orientações para ajudar os educadores a selecionar quais recursos educacionais digitais podem ser os mais relevantes para trazer para a sala de aula.

    As principais diretrizes da norma técnica da entidade são:

    1. Alinhamento com o currículo e com a metodologia pedagógica – procure recursos digitais que sejam relevantes para o processo de aprendizado das turmas;
    2. Qualidade do conteúdo – pense na utilidade do material em auxiliar o cumprimento dos objetivos de cada plano de aula;
    3. Facilidade de uso – escolha plataformas simples e intuitivas, sem a necessidade de conhecimentos avançados, para que todos possam usá-las com facilidade;
    4. Acessibilidade – prefira ferramentas seguras e com protocolos de segurança de dados.

    Leia mais:

    Por Bibiana Bratti

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