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Recentemente, uma matéria do Desafios da Educação mostrou por que cerca de 70% dos projetos de novas pós-graduações stricto sensu são reprovados pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). O alto percentual de reprovações ganhou destaque devido à abertura do calendário para Apresentação de Propostas de Cursos Novos (APCN) , no dia 30 de novembro.
Agora, a janela aberta pela Capes abre novas perspectivas para as IES. É a primeira oportunidade em dois anos para solicitar a autorização para oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu. Para conquistar o credenciamento, entretanto, é preciso superar os erros mais comuns. A seguir, apontamos alguns caminhos para aprovar um curso na APCN.
Durante o webinar EaD Talks Revoluções: do legado à transcendência digital do Ensino Superior , a consultora da Plataforma A , Daiane Folle, apresentou 10 dicas valiosas para ampliar as chances de aprovação das IES.
Construir e demonstrar a trajetória de pesquisa de um grupo de docentes, por exemplo, não é tarefa simples. “Eu não posso imaginar a construção de um projeto de um mês para o outro. É algo que demanda tempo”, destaca Folle.
A proposta de pós-graduação stricto sensu deve alinhar as aptidões da instituição e as necessidades da comunidade do seu entorno, entendendo quais competências instaladas darão suporte ao novo curso. “Às vezes, existe um desejo institucional de ter um programa em determinada área, e não para atender a uma demanda real da sociedade”, explica.
Se ainda não existe uma maturidade consolidada entre os pesquisadores, é preciso direcionar o grupo de pesquisa para produzir de forma eficaz nas áreas de interesse em que se pretende fazer a proposta de curso.
Todas as etapas do processo de avaliação são importantes para comprovar a qualidade de uma possível nova pós-graduação. Por isso, é fundamental estudar detalhadamente os critérios da área na qual a proposta será submetida.
Quando um projeto realizado apenas pelo coordenador cai em diligência, ou seja, recebe a visita de consultores da Capes para avaliação, os demais professores não vão conhecer os detalhes da iniciativa. “Isso implica em baixo comprometimento e senso de pertencimento do grupo para com a proposta e pode levar à reprovação da APCN”, afirma Folle.
Isso quer dizer que todos os laboratórios e materiais necessários para a realização do curso de mestrado e/ou doutorado devem estar plenamente instalados e aptos a funcionar no momento da aprovação da proposta, caso ela ocorra.
Ou seja, não depender apenas de recursos externos para manter o curso em funcionamento.
O item três da ficha de avaliação da Capes fala sobre inovação e impacto na sociedade. É disso que esse trata. “A aplicabilidade do conhecimento é, cada vez mais, importante na hora da avaliação”, ressalta Folle.
Na proposta, incluir itens sobre atividades como autoavaliação, acompanhamento de egressos, internacionalização e impactos na sociedade. Isso ajuda a dar consistência ao projeto.
A revisão detalhada da proposta por um consultor externo pode garantir a aprovação. Com experiência na área, esse profissional pode ajudar a aprimorar e qualificar o projeto, identificando falhas e apontando possíveis melhorias.
Por Renata Cardoso
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