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Diego Weiland é especialista em soluções tecnológicas para o ensino superior e acompanha de perto a evolução da Plataforma de Avaliações da Plataforma A. Nesta entrevista ao portal Desafios da Educação, ele fala sobre qualidade, equidade, segurança, inteligência artificial e uso estratégico dos dados em avaliações acadêmicas.
Diego Weiland — Essa é uma pergunta com múltiplas camadas. Não dá pra resumir em uma resposta só. Envolve o componente pedagógico, o acesso à tecnologia, a transparência do processo e, claro, a experiência do estudante. Cada aluno vem de um contexto diferente. Então, o que é “qualidade” para um, pode não ser para outro. É preciso garantir condições técnicas adequadas, com acessibilidade e estabilidade, e dar segurança para que o aluno se concentre na prova — e não no computador travando. E depois? Os resultados precisam gerar planos de ação, senão não faz sentido.
O ponto central é que os estudantes não têm a mesma bagagem. Por isso, a avaliação precisa fazer sentido para quem está respondendo. A clareza nos critérios e a coerência com os conteúdos trabalhados ao longo do curso são essenciais. E mais: avaliação não é só prova. Métodos mistos, como atividades contínuas e online + presencial, ajudam muito. Quando a instituição tem um corpo docente preparado e um sistema com margem para alguma flexibilidade, sem perder a padronização, o resultado é um desempenho mais equilibrado.
Muita gente acha que segurança é só tecnologia, mas não é. Tem planejamento, pessoas, protocolos. Treinamento das equipes, padronização dos processos, monitoramento das aplicações em tempo real e auditorias transparentes são peças-chave. E mesmo com tudo isso, imprevistos acontecem: queda de energia, manifestação, atraso na entrega. Aí entra o protocolo de resposta a incidentes — ele precisa estar pronto e testado.
Alguns erros são recorrentes e comprometem tudo. Vou listar os mais críticos:
Uma ferramenta robusta ajuda a evitar tudo isso — desde que usada com planejamento e capacitação.
O segredo está em manter os mesmos objetivos de aprendizagem, critérios de correção e coerência nas questões, mesmo que o formato mude. Ter uma plataforma única para todas as modalidades facilita muito. E a comunicação clara dos critérios ao estudante faz toda a diferença.
A IA vem ganhando espaço, especialmente na criação de perguntas e na correção de questões discursivas com base em rubricas. A geração automatizada de questões pode ser útil, desde que revisada com cuidado. O potencial está na personalização em larga escala — adaptando o conteúdo ao perfil do estudante. Na correção, a IA ajuda com agilidade e consistência, liberando o professor para tarefas mais estratégicas. Mas, claro, ainda há limitações — e precisa ter responsabilidade no uso.
A prova não termina na aplicação. É depois que o trabalho começa. Com os dados em mãos, dá pra mapear o desempenho por curso, por polo, por disciplina. Isso permite identificar gaps e ajustar tanto o plano de ensino quanto o modelo de aplicação. Também ajuda a preparar formações mais direcionadas para os professores e monitorar a retenção dos estudantes. A avaliação, quando bem usada, vira uma aliada da aprendizagem.
Avaliação também precisa ser avaliada. E alguns indicadores ajudam muito nisso:
Quando essas métricas são acompanhadas com regularidade, a instituição consegue ajustar o processo e fortalecer a confiança nos resultados.
Diego Weiland é especialista em soluções educacionais e atua como gerente da Plataforma de Avaliações da Plataforma A.
Por Redação
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