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Depois de muitos percalços causados pela pandemia , 2022 promete ser um ano de recuperação para as instituições de ensino superior (IES). Os resultados, entretanto, dependem de um bom planejamento comercial , da definição de metas claras e da constituição de projetos pedagógicos inovadores.
Nesse cenário, entre outros aspectos, é fundamental ofertar um portfólio de cursos condizente com a demanda. Isso passa por observar as vocações da instituição e da região onde ela está localizada. Além disso, exige um monitoramento do mercado para entender as estratégias das concorrentes.
Na sequência, o Desafios da Educação apresenta três cursos que sua IES deve oferecer em 2022, explica por que eles são importantes e como ofertá-los com qualidade.
Nunca um curso foi tão esperado quanto o Direito na modalidade de ensino a distância (EAD). Depois de anos engavetados pelo Ministério da Educação (MEC), os projetos para credenciamento dos cursos jurídicos EAD saíram do papel no ano passado. Com isso, a oferta de vagas pode iniciar ainda no primeiro semestre de 2022 em IES como a Universidade Católica de Pelotas (UCPel).
Uma pesquisa da consultoria Educa Insights, realizada no segundo semestre de 2021, indica que a novidade terá excelente aceitação pelos candidatos. O Direito EAD terá u ma atribuição fundamental na retomada das matrículas aos patamares pré-pandemia. Mesmo assim, o curso jurídico presencial – 3º em volumetria de matrículas no Brasil – segue com força.
Hoje, a qualidade dos cursos nessa área está atrelada a um núcleo de prática jurídica (NPJ) bem estruturado – inclusive, em sua versão eletrônica, o NPJ-e. Ainda entram nessa conta soluções que preparem os alunos para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), conteúdo baseado nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), entre outros aspectos.
Em 2019, a área da saúde representava 23% dos ingressos no ensino superior – atrás apenas do setor de negócios. Um levantamento da consultoria Educa Insights , realizado com dados do Censo da Educação Superior, mostrou que Biomedicina foi o curso com maior crescimento percentual em matrículas no EAD entre 2017 e 2019 – alta de 281%.
Se a procura já era grande, a pandemia aumentou o interesse dos candidatos por cursos de Biomedicina, Enfermagem, Medicina e Nutrição, como mostrou uma reportagem da rede CNN Brasil. Em estudo publicado em dezembro de 2020 , as graduações presenciais relacionadas à saúde apareceram entre as mais citadas por 36,1% dos prospects.
As IES que pretendem se destacar nessa área precisam investir em tecnologia. Entre elas, ferramentas de realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA) , como os laboratórios virtuais. São recursos que desenvolvem o raciocínio clínico em ambientes seguros e realísticos – e garantem a prática mesmo em cursos a distância.
Como mostrou uma reportagem do Desafios da Educação, o ensino superior não supre a falta de profissionais de TI no mercado de trabalho. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação Comunicação (Brasscom), o setor cria 100 mil vagas por ano, mas apenas metade delas é preenchida.
Esse cenário traz desafios e oportunidades para as IES. A TI atrai os jovens devido aos altos salários, o que incrementa o número de matrículas. Entretanto, o desafio é mantê-los engajados, uma vez que os alunos da área tendem ao autodidatismo e, muitas vezes, abandonam a graduação.
Mudar o quadro passa, por exemplo, pela criação de projetos pedagógicos inovadores e conectados ao mercado de trabalho. Além disso, a adoção de currículos por competências, a oferta de disciplinas certificadoras e o desenvolvimento de projetos tornam os cursos mais atrativos às novas gerações.
Por Redação
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