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O Ministério da Educação (MEC) anunciou, em janeiro, a marca de cerca de 600 mil novas vagas autorizadas em 2021 para o ensino superior brasileiro.
Do total, 436.358 vagas são para oferta na modalidade a distância e 159.840 para cursos presenciais. Segundo levantamento realizado pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES), é o maior número de vagas autorizadas na comparação desde 2015.
Os dados dão a tônica do que deve vir pela frente nas instituições de ensino superior (IES), com processos e modalidades cada vez mais digitais. Além disso, o ano promete marcar uma virada de chave no ensino e aprendizagem, consolidando metodologias emergentes.
Modelos que mesclam aulas presenciais e online, ou que ofereçam possibilidades de divisão das atividades de acordo com a vocação da área e as rotinas dos estudantes, devem ser uma realidade cada vez mais presente.
O mercado passa por um cenário de remodelação metodológica. Indo além de apenas transpor conteúdos da sala de aula física para uma plataforma digital, é o momento de pensar e experimentar novas abordagens.
O modelo Hyflex é uma das possibilidades – o nome une as palavras hybrid (híbrido) e flexible (flexível). Nessa proposta, o diferencial é a sincronicidade e o protagonismo do estudante, que pode escolher acompanhar a mesma aula de forma remota ou presencial. Isso significa, por exemplo, que parte da turma pode estar em casa e parte em sala de aula.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) , por exemplo, propõe um MBA blended , no qual as atividades são divididas em aulas presenciais e remotas ao vivo, com o suporte de ferramentas digitais e materiais assíncronos de estudo.
Outra novidade são os quadrantes híbridos – desenvolvidos pela Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES) para facilitar a implementação do ensino híbrido.
A proposta classifica as atividades pedagógicas a partir de dois eixos: espaço (presencial ou virtual) e tempo (síncrona ou assíncrona).
Sempre respeitando o projeto pedagógico de cada instituição, é possível combinar os eixos para estabelecer uma série de atividades formativas inovadoras.
A 5ª edição da Pesquisa Observatório da Educação Superior , realizada pela consultoria Educa Insights indica uma preferência dos universitários pelo ensino híbrido.
O levantamento mostra como os estudantes gostariam que seu curso fosse estruturado.
Em seminário virtual promovido pela ABMES sobre o tema, o conselheiro e relator da pauta da educação híbrida na Câmara da Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Roberto Liza Curi, afirmou que “a educação híbrida não é uma nova modalidade de ensino, mas um novo procedimento pedagógico, uma mediação tecnológica necessária, plena e ampla, no sentido de ampliar o processo de aprendizagem”.
Inclusive, para surfar nessa onda, as IES podem remodelar os suas graduações, aproveitando a possibilidade de ofertar 40% da carga horária EAD em cursos presenciais.
Ou seja, respondendo à pergunta do título dessa matéria, a pandemia reforçou a oportunidade de inovação nos modelos de ensino e aprendizagem, consolidando o uso da tecnologia e validando a tendência de que o futuro – e o presente – da educação é híbrido.
Por Renata Cardoso
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