McKinsey indica quatro prioridades da gestão escolar pós-pandemia

Redação Pátio • 29 de maio de 2020

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    Estudo lista as prioridades e os desafios da escola pós-pandemia. Créditos: Freepik.

    A migração em massa para o ensino remoto (decorrência do novo coronavírus ) foi uma tarefa árdua. Mas essa onda já passou. Agora, o desafio é lidar com a ressaca – como a desigualdade na aprendizagem, os problemas financeiros e os planos de reabertura.

    Um estudo da consultoria McKinsey & Company, divulgado em abril, joga luz aos novos desafios do setor educacional pós-pandemia – sugerindo 4 prioridades para sistemas escolares. Confira a seguir.

    Saúde e segurança

    Conforme diminuem os números de infectados e de mortes pelo coronavírus , as escolas planejam quando e como irão retomar as aulas presenciais. Ao fazer isso, é preciso considerar os alunos e funcionários que estão no grupo de risco – aqueles que vivem com idosos ou com familiares comprometidos pelo sistema imunológico ou são particularmente suscetíveis à infecção.

    Portanto, provavelmente precisará ser mantida alguma forma de aprendizagem remota.

    Professores vulneráveis a doença também podem continuar trabalhando em casa para manter o ensino remoto aos alunos que não conseguem voltar a escola.

    Os problemas de saúde não terminarão com a pandemia. As escolas devem se preparar para lidar com questões de saúde mental e física.

    Além disso, com muitos pais desempregados ou forçados a se endividarem , as escolas terão que lidar com vulnerabilidades econômicas mais amplas e responder por meio de programas específicos.

    Foco na aprendizagem

    Fornecer um ensino de qualidade é claramente um desafio nas circunstâncias atuais. Mas a magnitude do desafio varia amplamente. Instituições de ensino que têm ferramentas tecnológicas conseguiram implementar o aprendizado online sem muita dificuldade. Os menos desenvolvidos estão usando uma combinação de televisão, rádio e telefones celulares.

    O objetivo agora é levar o aprendizado remoto para o maior número possível de alunos, com atenção especial aos alunos e escolas mais vulneráveis.

    Mas fornecer acesso a todos é apenas um começo. Alguns alunos precisam de mais apoio devido a dificuldades de aprendizagem, questões de deficiências, vulnerabilidade social ou porque os pais que trabalham.

    O apoio aos pais, inclusive, é fundamental. Muitos estão se dividindo entre o trabalho em casa e as tarefas escolares dos filhos; outros perderam o emprego. As escolas podem ajudar, simplificando as coisas para os pais: uma comunicação clara com o que é esperado e necessário e as diretrizes passo a passo são mais úteis, sugere o estudo da McKinsey & Company.

    Longas listas de recursos, ferramentas e atividades online são adições úteis, mas somente na medida em que não causem sobrecarga ou expectativas irreais. Ajustar o calendário escolar provavelmente será necessário.

    Saúde, segurança, problemas financeiros e combate a desigualdade. Essa são algumas das prioridades da escola pós-pandemia. Crédito: Pexels.

    Apoie seus funcionários

    Foi exigido dos professores uma mudança na forma de ensinar. Eles precisam do apoio dos seus gestores – que consequentemente poderão precisar de ajuda governamental.

    O estudo da McKinsey & Company defende que um apoio financeiro do governo pode ser eficaz na redução de desigualdades sociais. Mas ressalta que algumas escolas precisarão de mais suporte do que outras, dependendo desempenho acadêmico.

    Outra ponto é a situação de vulnerabilidade de alguns funcionários. Zeladores, trabalhadores de serviços de alimentação e motoristas de vans escolares, por exemplo, dependem dos ganhos inerentes à operação da instituição de ensino. Será preciso equilibrar o emprego dos seus trabalhadores com a necessidade de preservar os orçamentos.

    Planejamento financeiro

    As instituições de ensino precisam planejar diferentes cenários econômicos. E estar prontas para se adaptar, caso os orçamentos sejam cortados. Decisões difíceis terão que ser tomadas em todos os níveis. Para se ter ideia: devido à inadimplência e à evasão durante a pandemia, o Semesp projeta que até 30% das instituições de ensino superior fechem as portas em 2020.

    Economizarem áreas de serviços públicos e transporte, pedir descontos aos fornecedores: um novo orçamento precisa ser construído – de possível dentro de diretrizes apoiadas entre a comunidades e os governos municipal, estadual e federal. Para os setores público e privado, a hora da colaboração é agora.

    Por Redação Pátio

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