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Nos últimos anos, o Brasil passou por reformas educacionais. A mais famosa delas é a BNCC , que atualizou o currículo do ensino básico. Para o sucesso da BNCC, no entanto, é preciso professores alinhados aos desafios do século 21. É nesse contexto que as diretrizes de formação em cursos de Pedagogia e licenciaturas foram revisadas, dando origem à Base Nacional de Formação de Professores.
Entre as mudanças promovidas na nova base está a substituição do estágio docente pelo Programa de Residência Pedagógica (PRP) . À semelhança do modelo de residência praticada nos cursos de Medicina , a residência pedagógica aperfeiçoa a formação dos futuros professores por meio de projetos que fortalecem o exercício prático da profissão.
Isso acontece através da imersão dos estudantes em uma escola de educação básica, a partir da segunda metade da graduação. O programa ainda contempla a regência de sala de aula e intervenção pedagógica. Todo o processo é acompanhado por um docente com experiência na área de formação do aluno, sob orientação da instituição de ensino superior (IES).
Além de reestruturar a formação da prática docente, a residência pedagógica ajuda a ampliar a relação entre IES e escola. Essa sinergia entre a entidade que forma e a que recebe o egresso da licenciatura consegue, entre outras coisas, estimular o protagonismo das redes de ensino na formação de professores.
E ainda: o programa promove a adequação dos currículos e propostas pedagógicas dos cursos de formação inicial de professores da educação básica às orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Para ingressar no PRP, as instituições são selecionadas através de um edital nacional conforme os projetos de residência pedagógica. O programa é desenvolvido de forma colaborativa com as secretarias estaduais e municipais de educação. Assim, as IES precisam organizar seus projetos institucionais de acordo com a proposta pedagógica das redes de ensino que receberão os alunos dos cursos de licenciatura.
Esse regime de colaboração é efetivado por meio de um documento chamado de Acordo de Cooperação Técnica (ACT). Esse documento é realizado entre o governo federal, por meio da Capes e o os estados, através das secretarias de educação. A participação do governo municipal só é efetivada por meio de um termo de adesão ao ACT, feito por suas secretarias de educação.
Em novembro, o presidente Jair Bolsonaro sancionou duas leis que beneficiam a Residência Pedagógica: a Lei nº 14.251 e a Lei nº 14.241 , que garantem R$ 135 milhões para pagar bolsas de formação para professores da educação básica. A medida foi tomada um mês depois do governo federal atrasar o pagamento referente a setembro do Pibid (Programa Institucional de Iniciação à Docência) e do Residência Pedagógica. Cerca de 60 mil bolsistas foram afetados , segundo o jornal Folha de S. Paulo.
O montante liberado em novembro é destinado à residência e ao Pibid, além de outras ações voltadas à educação básica , como o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e o Programa de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica (ProEB).
Por Redação
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