Retenção e permanência no Ensino Superior pela visão de produto

Pedro Bulgarelli • 4 de março de 2024

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    Ao analisar os dados do Ensino Superior, os números de desistência sempre se destacam como um ponto crítico a ser aprimorado. Segundo o INEP (2023), no último Censo do Ensino Superior, a taxa de desistência acumulada atingiu 58% em 2022, mantendo-se acima de 50% desde 2017, um dado impactante.

    Com a divulgação desses resultados, surgem questionamentos sobre as estratégias para envolver os alunos em sua jornada acadêmica e como criar um ambiente que os conduza com sucesso até a conclusão de seus estudos.

    Certamente, essa não é a questão definitiva nem a solução para todos os desafios do Ensino Superior e da educação de qualidade. Contudo, pode ser uma das respostas mais buscadas pelas Instituições de Ensino Superior, constituindo o foco principal das equipes de sucesso do cliente ou das áreas de retenção e permanência.

    Fatores associados à retenção e permanência

    É crucial destacar a complexidade desse tema. Diversos fatores influenciam a decisão dos estudantes de seguir ou interromper seus estudos, sendo alguns mais relevantes que outros. Embora seja viável identificá-los, é extremamente complexo prever qual deles determinará a continuidade dos estudos, especialmente devido a imprevistos pessoais que podem surgir ao longo da jornada acadêmica e impactar a decisão de desistência.

    O desafio proposto aqui é analisar as ofertas educacionais sob a ótica de um produto específico.

    O que isso implica? Acredito que abordar a educação como um produto pode nos conduzir a caminhos inexplorados, revendo a relação entre a Instituição de Ensino, o curso oferecido e seu público-alvo.

    Por exemplo, muitas vezes há confusão ao associar a visão de produto na Educação apenas a negócios, lucratividade e escalabilidade. No entanto, essa abordagem nos proporciona estratégias eficazes, como:

    • proporcionar valor percebido
    • aumentar a aceitação no mercado
    • aprimorar constantemente o produto
    • e o mais importante, atender às necessidades dos alunos em termos de metodologia, conteúdo e experiência.

    Na Educação, podemos trazer esse conceito de forma bem objetiva ao analisar um curso como se fosse um produto . O ideal é conectar uma nova estratégia de retenção a partir do propósito do curso e da sua entrega de valor. A partir desse momento, o produto educacional passa a ter um propósito exclusivo e único deste produto, que até pode se tornar um propósito institucional, mas que não é necessariamente uma obrigatoriedade. Podendo uma instituição ter para cada curso um propósito único.

    Leia este material completo baixando o whitepaper “ Retenção e permanência no Ensino Superior: explorando novas abordagens”

    Por Pedro Bulgarelli

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